Mas o que importa é que, depois de uma carona bacana com Manu e Vlad da Barra até o Galeão, chegamos ao aeroporto e nos deparamos com a ascensorista. Não lembro o rosto dela, não lembro nada nela, pois, ao entrarmos no elevador, tudo que conseguíamos enxergar era seu crachá, que trazia um bonito nome: Osvaldízia. Não preciso nem comentar que foi o desafio-mor da vida tentar não explodir numa gargalhada. Sério, como uma mãe dá um nome desses pra filha? Porra, mãe da Osvaldízia!!! Osvaldízia???
E enquanto a fila do check-in da Aerolineas corria às mil maravilhas, Manu passou horas no check-in da Gol, um espetáculo de empresa que prima pela organização e pelo respeito aos seus clientes.
Encontramos Aninha na sala de embarque, fofucha indo pra Buenos com o maridão no mesmo avião que a gente. Voo atrasado, e o melhor ainda estava por vir. Todos os passageiros sentadinhos bonitinhos aguardando o embarque. Então surgem duas mulheres e um cara correndo em direção ao portão. E a gente não entendendo nada. Vários segundos depois, uma ser humana, tb correndo, grita “esperem por miiiiiiiiiiiiiiiiim”!!! Desesperada, cheia de sacola do free shop. Sabe quando um Indiana Jones da vida tem que sair correndo pra passar por uma porta que está fechando, e aí a cena fica em câmera lenta? Isso estava acontecendo com a mongolóide da sala de embarque. Ela e os amigos tinham achado que todo mundo já havia embarcado e o portão já tinha fechado. Doidos, ficaram batendo na porta de vidro, ofegantes e sem qq noção. E a pata choca ganhou o carinhoso apelido de BOLUDA!!!!
O voo pra Buenos Aires foi chatão, com exceção de um comissário gato, mas que só de perto era possível ver a quantidade exorbitante de rugas no rosto dele. Fora uma monga que ficava tirando várias fotos naquele ônibus que leva da escadinha do avião até o terminal. Adivinha quem era? Acertou: a Boluda. Porra, Boluda!!!! Mas vcs precisavam ver a recepção emocionante que tivemos ao chegar em terras portenhas. André e Vini venceram o sono e nos aguardaram no Jorge Newbery à 1h30 todos trabalhados no sorriso e nos cartazes de boas-vindas. Gente, foi lindo. Nosso primeiro fervo em terra estrangeira.
Quinze mil horas depois de tentar achar um locker no aeroporto pra deixar as malas – nosso voo pra Ushuaia era só às 7h –, pedimos pro taxista nos levar a um bar ou restaurante bacana. Madrugada. Cidade vazia. Friozinho. E o taxista nos deixou no boteco mais xexelento da história de Buenos Aires! Do tipo que nos fez sair do taxi, olhar um pra cara do outro com vergonha e andar algumas quadras pra encontrar algo mais decente. Muitas milanesas com Quilmes e nenhuma hora de sono depois, voltamos ao aeroporto rumo ao fim do mundo. E apagamos antes mesmo da decolagem.
(Amanhã continua...)
Beijo, Osvaldízia!!
Pra vc não, Boluda.
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