Praga é tão bonita! E é tão pequenininha que cabe no bolso. Até a Tijuca é maior que Praga! Por isso, dois dias são suficientes para conhecê-la. Mais legal pra ficar andando pelas ruas que entrando nos lugares e, assim meio sem querer, ir descobrindo as atrações. Todas as construções são lindinhas. É extremamente romântica, mas não de uma forma óbvia como Paris. Não vou explicar, tem que estar lá pra sentir. E vale a pena. :) A cidade é dividida ao meio pelo rio Vltava. De um lado ficam as partes nova, velha e judaica. De outro, a colina com o castelo. É possível conhecer tudo andando. Povoada de turistas, principalmente japoneses em excursões gigantes. O melhor da República Tcheca é que a moeda não é o euro, então as coisas costumam ser bem mais baratas que no resto da Europa. Mas é de se espantar ao olhar num cardápio que um cafezinho custa $900. E quase todas as pessoas falam inglês – ou pelo menos se esforçam. São muito simpatiquinhas.
Old Town Square (Staromestské Námestí) – é a praça principal da cidade, onde ficam as atrações que estão em todas as fotos de guias turísticos. A Church of the Lady before Týn (Kostel Matky Bozí Pred Tynem) é a mais famosa e realmente linda, com suas torres que parecem ser o marco da cidade. Logo em frente fica o Old Town Hall (Staromestská Radnice). Pagando uma quantia até barata vc sobe até a plataforma de observação, de onde se tem uma vista incrível da praça, da igreja vizinha e de grande parte de Praga, com seus telhadinhos que parecem de casas de brinquedo.
É abaixo da torre do Old Town Hall que ficam os famosos relógios astrológicos. De hora em hora acontece ali um “showzinho” com bonequinhos e isso atrai uma quantidade inacreditavelmente enorme de turistas, que se espremem e se acotovelam pra conseguir tirar foto do “espetáculo”, que dura um minuto, no máximo. Mas é bonitinho. Podem ir! E é de graça.
Powder Gate (Prasna Brána) – Um dos portões de entrada da cidade. Não subi, mas mediante pagamento é possível chegar a uma plataforma de observação. De qq forma, acho que vale mais a pena subir no Old Town Hall (ver acima).
Jewish Quarter (Josefov) – A principal atração da região é o cemitério, com suas lápides desorganizadas. Mas acho que o ingresso tb vale pra sinagoga. Confesso que não quis pagar pra conferir. Achei um pouco demais pagar pra conhecer cemitério. Mas aí entra a dica da brasileira espertalhona (e pão-dura): acompanhem o muro até a parte de trás do cemitério, subam num degrauzinho e tirem várias fotos. For free! Hehehe...
Outro prédio bonito por perto é o Rudolfinum, a sede da Filarmônica, e ali tem concertos e óperas praticamente todo dia. A parte de cima da fachada tem estátuas de compositores famosos, como o Beethoven.
Castelo (Prazský Hrad) – Levem água, pois a caminhada até o topo da colina, onde fica o castelo, é puxadinha. A maior atração do castelo são os guardas, que ficam imóveis durante uma hora inteira enquanto a turistada fica do lado tirando toda sorte de fotos. É hilário e dura até a hora seguinte, quando acontece a cerimônia de troca de guardas (bem mais rápida que a de Londres). A área do castelo tb engloba a St. Vitrus Cathedral (Katedrála Sv. Víta), uma catedral linda com banheiros novos e limpos logo ao lado (essa informação é importante! Depois de tanta subida e água pode ser necessário...).
Na mesma colina, se vcs pegarem um caminho alternativo, vão chegar num parque lindo, cheio de árvores e sombras, banquinhos para descansar e a Petrín Tower, uma torre baseada na Eiffel. Vale o passeio!
Kampa Island – é uma ilhazinha micro no meio do rio Vltava, com ruas mais calminhas, casas fofas, restaurantes mais carinhos e até um moinho d’água (não sei se o nome é moinho mesmo, mas enfim).
Charles Bridge (Karlúv Most) – é a ponte mais famosa da cidade, ornamentada com estátuas cristãs. Tem arcos belíssimos nas entradas e vários artistas (de músicos e pintores a adestradores de ratos (!)) em toda a sua extensão. Fica bem cheia sempre, pois é pra lá que as pessoas vão para apreciar a vista e ver o pôr-do-sol. Vcs vão passar por ali várias vezes!
Wenceslas Square (Václavské Námestí) – fica na região da New Town. É uma praça com um monumento famoso no meio de uma avenidona. Atrás dessa praça fica o National Museum (Národní Muzeum). Mesmo que vcs não vejam nenhuma exposição, vale a pena entrar pra conferir o interior do prédio, que é maravilhoso!
Wallenstein Palace and Garden (Valdstejnský Palác) – Não entrei no palácio, mas a fachada dele e o jardim são lindos! Ah, e o jardim gratuito. Tem fontes ornamentadas com esculturas, e pavões e faisões pastando no gramado, coisa bonita. Mas o mais bacana fica láááá no final do jardim: um muro bem bizarro, Dripstone Wall, que lembra o interior de uma caverna. O autor do muro escondeu ali no meio umas estátuas de animais (cobra, macaco, quati etc.) e o pessoal fica brincando de tentar encontrá-las.
Fachadas – andar por Praga e ficar observando as construções é a melhor coisa que existe. Há pinturas nas fachadas que parecem ter vida e mais de uma dimensão. São um barato! Em alguns casos é possível ver a mistura do antigo com o modernoso (como no National Theatre – Národní Divadlo) ou até o “só modernoso”, como o “The Fred and Ginger Dancing Building”, um edifício louco, todo torto, que fica em frente ao rio, na altura da ponte Jirásküv most.
No meio da caminhada, parem numa barraquinha e adquiram um delicioso pão com lingüiça e mostarda preta. Aproveitem tb para entrar numa loja de chapéus ou numa das dezenas de lojas de marionetes. A sensação é de estar num quarto de criança e a vontade que dá é de comprar tudo!
Comida - Por falar em comida, a República Tcheca tem umas coisinhas muito especiais. Carne com molho de chantilly é um dos exemplos. Juro que eu gostei disso! Indico um restaurante muito bom de comida típica chamado “U Kalicha” - http://www.ukalicha.cz/ -, que fica na área da New Town. Experimentem o roasted pork, que vem acompanhado de um “pão” muito esquisito (mas que é típico tb! Vale pela experiência antropológica, que nem o chantilly). Aproveitem para pedir a caneca de 1 litro de cerveja e divirtam-se com os músicos que saem da cozinha cantando e tocando canções regionais (bom, acho que são regionais, mas não entendi a letra...).
Se estiver frio, sugiro fortemente uma sopa. Na Dlouhá (estando na Old Town Square, de costas pra Church of the Lady before Týn, é a rua à sua direita) fica a "Steakhouse Mama Lucy" - http://www.mamalucy.cz/indexa.html . Não é um lugar específico de sopas, mas o ambiente é aconchegante e o cardápio tem uma de espinafre com parmesão que é uma delíííícia e aquece o coração.
E ainda (coisas que não fiz, mas me indicaram): Museu do Comunismo, que fica em cima de um McDonald’s (!); Museu do Mucha; Museu de Franz Kafka (só fui até o jardim, que tem uma escultura hilária de dois homens fazendo xixi); jantar num barco no rio, como em Paris.
quinta-feira, março 04, 2010
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2 comentários:
Adorei as dicas de Praga... devo passar 2 dias lá em julho!
Bom dia, Marcelinha! amei as dicas de Praga! Será minha primeira vez na Europa e adoraria visitar Praga, porém estou com umas duvidas sobre translado, gostaria de saber então que meio você usou para ir para la. Aqueles vôos low cost, pelo que vi, não tem vôos para la..
Até mais!
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