domingo, junho 05, 2011

Montevidéu (parte 2) - Carnaval, futebol, praia... e não é o Rio!

Depois de uma carne e um vinhozinho, o passeio pelas Ramblas foi bonito, viu? A melhor parte de Montevidéu, quando não se está degustando um churrasco ou um alfajor Punta Ballena (o melhor de todos, com mega recheio de doce de leite), é perto da “praia”. Incrível como a água traz uma energia diferente ao lugar. Mesmo não sendo um esplendor de beleza, luxo e sofisticação, é bastante agradável. Horas depois, vencida pela exaustão, peguei um ônibus pra voltar ao hostel e, olha que maravilha, ele deu tantas voltas que eu fiz praticamente um city tour pela cidade toda. 

Mas foi à noite, já no hostel, que eu me senti realizada. Na “noite das pizzas” promovida por eles, conheci tanta gente legal, de tantos lugares do mundo... e é quando isso acontece que eu sou mais feliz. Muito feliz. Em busca de um bar bem uruguaio, acabamos num Irish Pub ouvindo um uruguaio cantando Beatles. A melhor parte de Montevidéu! E a noite foi divertidíssima entre brasileiros, ingleses, americanos, australianos e irlandeses de sotaques incompreensíveis.

Montevidéu tem carnaval! Um dos mais famosos do país. E tem também Museu do Carnaval (Rio, vamos criar um decente? Grata.), pra onde eu me mandei nas primeiras horas do (almoço do) dia seguinte. Era domingo e as ruas da Ciudad Vieja estavam completamente desertas. Sério, não sei como eu me enfio nesses lugares. Claro que o museu não é grande nem cheio de coisas em exposição, mas foi bacana ver como o Carnaval é parecido e querido em diferentes partes do planeta.

Antes de deixar a cidade, uma passadinha pelo Monumental porque Marcela tem que conhecer todos os estádios do mundo. O jogo do Peñarol algumas horas depois não permitia o tour nesse dia, mas arrumei uma brechinha entre o portão e o muro pra dar uma espiadinha no campo e tentar tirar uma foto (horrível) das arquibancadas.

De volta a Buenos Aires, o avião ficou enrolando pra pousar e eu desesperada pra pegar o voo pro Rio. Cheguei no check-in meia hora antes da decolagem e ainda tive a cara de pau de pedir pro moço um lugar na janela. E não é que o cara me colocou na executiva? Gente, que diferença! A poltrona te abraça, dormir é facinho. Nunca mais chego cedo pra fazer check-in.



Um comentário:

Unknown disse...
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