Eu morro de
medo de mar, mas amo oceanários. E já que Lisboa tem o melhor oceanário do
mundo, foi pra lá que nós fomos em mais uma manhã fria. Metrô até Oriente, uma
caminhada em direção ao rio e pronto: um aquário central gigante, repleto de
tubarões, arraias e toda sorte de peixes já vale cada centavinho de euro que
você paga. Depois de passar horas hipnotizado por aquele mundão azul você se
lembra que tem mais uma série de aquários menores pra ver, cada um deles
representando uma região diferente da Terra. Não preciso nem dizer que o
espírito Felícia mais uma vez tomou conta de mim e eu queria esmagar de tanto
amor todos os pinguins e lontras presentes.
E depois o
dia foi todo na companhia da Ines, minha amiga portuguesa com certeza, um anjo
que nos levou por um tour motorizado por toda a maravilhosa costa de Lisboa até
subir para Sintra, passando por Oeiras, Estoril, Cascais e o Cabo da Roca, o
ponto mais ocidental da Europa, um penhasco com a paisagem mais impressionante do caminho.
Nas palavras de Camões: “Onde a terra se acaba e o mar começa”.
Depois de
uns dois meses sem uma gota de chuva na região, São Pedro resolveu mostrar
serviço justamente nesse dia, então nossa visita ao Palácio da Pena, em Sintra,
foi bem encharcada. É a mais distante de todas as construções desse porte na
cidade porque fica no alto da montanha, portanto, carro ou ônibus para o alto e
avante. Mas com chuva ou sem chuva o importante é jamais deixar de dar uma
paradinha na Casa Piriquita, uma lanchonete de doces regionais, e se acabar nos
“travesseiros”, o melhor quitute ever! Quentinho, massa levinha de ovos com
amêndoas. É o paraíso na terra.
E por falar
em paraíso, comida e Portugal, não dá pra não falar do bacalhau. Não aquela
coisa seca e mega salgada que compramos nos mercados brasileiros, mas aquele
peixe farto, saboroso, bem temperado e praticamente afogado num azeite dos
deuses. Quem nunca comeu bacalhau em Portugal nunca comeu bacalhau de verdade.
Um comentário:
Casa comigo?
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