terça-feira, setembro 07, 2010

Paris - Quem faz a sorte é que é de verdade

Para ler ouvindo: Casuarina

E lá fomos nós para o primeiro dia do curso de francês. De pé às 6h30!!! Acho que não acordava tão cedo desde a época da escola. Gente, metrô às 8h da manhã em Paris é, tipo assim, Central do Brasil. Linha 2 do Rio, sabe? É o lado povão da cidade, que eu adoro, confesso. Já havia dito aqui que gostava muito de Berlim por ela ter esse lado de gente normal, que trabalha, pega ônibus etc. E Paris tb tem esse lado, que alegria! Nada contra a chiqueza e a sophysticação, mas me identifico mais com a “nemzada”.

O método da Aliança Francesa daqui é igual ao do Brasil. Mas a diferença (e que diferença!) primordial está no fato de a professora ser francesa e de os amiguinhos de classe serem dos mais diversos lugares do mundo: Alemanha, Itália, Austrália, Grécia, Japão, Tailândia, China, México, Irã e até Gávea e Barra da Tijuca, vejam só, mas desses eu não ouvi falar muito não. É uma experiência muito louca ter aula junto com essas pessoas. Amo essa improbabilidade. 

Vou te dizer que os prédios da Aliança no Rio são bem mais moderninhos que o daqui. Ainda se usa retroprojetor e a lousa ainda é quadro negro a giz (!). Aí Caroline, a professora, foi apagar o que ela havia escrito no quadro: pegou uma esponjinha amarelinha (dessas de lavar louça, mas não tão bela como a minha de patinhos), molhou numa cumbuquinha de água e apagou tudo. Eu precisei de alguns segundos pra entender e aceitar aquilo. Deve ser horrível viver num país tão atrasado.

Voltei pro hotel pq o seu moço eletricista\encanador vinha fazer aqueles consertos que eu pedi. Então ele precisava trocar uma lâmpada que ficava sobre a cama. Como chegar lá? Simples: ele tirou os sapatos, subiu na cama todo trabalhadinho nas meias e pronto. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!! Mas no que ele subiu, metade dos estrados soltou e fez um mega barulho. Aí ele virou pra mim meio sem graça e disse: “Oh, quel catastrophe”! Fiquei até com pena, mas quase tive um ataque de riso.

Depois fui bater perna ali na Champs Elysées em busca de uma câmera (pq essa minha está querendo se aposentar por tempo de serviço). Uma mulher me perguntou onde era a Louis Viton e sem querer eu a mandei pra direção oposta. Mais uma que me achou com cara de parisiense, e eu fiz essa desfeita com ela. Foi sem querer, eu realmente não sabia onde ficava e só fui descobrir umas quadras depois, pq a loja estava com uma MEGA fila na porta, tipo Casas Bahia quando pedir concordata.

Eis que entro na Fnac e dou de cara com o CD do Casuarina! Caraca, que orgulho do grupo e do João, meu amigo fofo!!!! Com etiqueta de “recomendado”, um luxo só! Ao lado do CD do Gilberto Gil! E ainda custava 20 euros, mais caro que o DVD do Michael Jackson, gente! Então fui na Virgin só pra tirar a prova e ver se o Casuarina tb estava lá. E estava! Bem na frente! Ainda peguei uns que estavam pra trás e botei na frente tb, pra incentivar as vendas e ajudar os amigos. Hehehe

Cara, ainda cruzei com um cara da Globosat em plena Champs Elysées! Hahahaha Foi muito escroto pq a gente nunca se falou no trabalho, então um olhou pro outro com cara de “te conheço”, mas ninguém falou nada. Na volta ao Brasil vou descobrir quem ele é. rsrsrs..

 Minha escolinha durante este mês

 Casas Bahia

 Se meu fusca falasse, diria "PQP".

 Joga no Google pra saber.

 Lindos!!!!

2 comentários:

Unknown disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk..."nemzada" é TUDIBOM!!!!! ...hahahahahaha
Mas o chocante, foi tua confissão pública de se sentir uma 'galinácea' (vide primeira linha do 5º parágrafo)..."Depois fui bater PENA na Champs Elysées"...q coragem a tua, minha filha kerida.
hahahahahahahaha...cara, ri muito aki com essas 2 coisas. :P

Anônimo disse...

O mundo definitivamente é uma ervilha.
Como assim vc encontra o cara do trabalho em Paris???
Tb fiquei feliz de ver nossa música fazendo sucesso fora.
Beijos
Cobalsky