http://www.youtube.com/watch?v=zb1oJwD_Ktk
E aí não sei se foram pelas horas (não) dormidas, pelas cervejas ou pelos giros que o colega “fucking beautiful” me fez dar na boate, mas eu acordei toda errada – se o início da viagem já está assim, hahaha para o resto – e tudo-que-só-acontece-aos-turistas-idiotas aconteceu comigo. Toda bela chego à estação do metrô, paro em frente à máquina de comprar bilhetes, coloco as moedinhas e... a máquina devolve as moedinhas. Tento de novo e ela devolve. Leio as instruções pra não fazer merda. Estava tudo certo. Mais moedinhas. A máquina aceita uma, devolve três. Porra! Vou ter que soprar a moeda, fazer um pedido, pular num pé só e inserir a moeda de costas?? Não. Tem todo um esquema. É preciso posicionar a moeda no meio do buraquinho. Se for numa das pontas, a máquina não acha bonito, faz beicinho e não aceita!! E depois querem que a gente adivinhe.
Passado o primeiro desafio, vamos ao segundo: passar na roleta/portinha com a mala gigante. Insiro o bilhete, sinal verde, e passo pela portinha, que fecha em cima da mala. Empurro pra um lado, empurro pro outro, e a mala nem se mexe (Parabéns, Elizabeth Regina. As portas do seu metrô são ótimas). Aí vem o segurança todo trabalhado na paciência para com os turistas, libera a portinha, mas não sem antes me dar uma pequena lição de que logo ali ao lado há uma catraca especial para quem está com malas. “I’m sorry, sir” foi tudo que consegui dizer.
Peguei o Eurostar pra Paris, cheguei na Gare Du Nord e não tinha imigração. Achei estranho e fui perguntar no guichê de turismo pq, né, vai que nego me prende aqui pq eu não tenho carimbo da União Europeia. Perguntei em francês. O moço foi simpático, disse que pra quem chega de trem não precisa de carimbo. E me deu um sorriso! Das duas uma: ou era um francês bem simpático (!) ou estava achando graça no meu comportamento turista-idiota-recém-chegada.
Quando eu ia comprar o bilhete de metrô na máquina (agora em Paris, não se perca!), chegou um menino cheio de bilhetes na mão perguntando se eu não queria comprar um. Eu queria fazer uma pergunta pra ele em francês, mas precisava de tempo pra formular. Então ele fuzilou vários idiomas pra cima de mim. Nem pensei duas vezes: fiz um “shhhh!” mandando ele ficar quieto e pensando “Cala a boca um momento pq eu preciso pensar no que vou falar, pq essa é a minha chance e vc precisa entender que eu não falo francês há um ano, mas que eu VOU conseguir”!!!! Deu certo. J
Entra ano, sai ano, e o metrô de Paris continua sem escadas rolantes. Merci pour votre considération.
Terceira vez em Paris. Quintal da minha casa. Quintal não. Jardim da frente, pq essa cidade é muito charmosa, né? E eu me sinto em casa aqui, sério mesmo. Paris não é só glamour, ainda mais depois de tantas visitas. Paris tem um lado “gente”. Falarei disso mais pra frente.
Graças ao Google Street View (um Nobel pra ele, por favor!), achei o hotel como se já frequentasse essa rua há anos. Boa essa sensação, viu? Cheguei no quarto com aquele sono que traz consigo todo um mau humor. Duas lâmpadas queimadas: ok, posso resolver depois. Chuveiro francês que não fica preso na parede que quase não sai água pq ela jorra pelo “fio” antes de chegar à ducha: fúria em nível extremo. Passei na recepção pra reclamar e o mocinho consertador de coisas só poderia vir dois dias depois. Respira. Até lá, não exigiremos muito da qualidade do banho.
Hora de ir ao mercado. Comida congelada, baguete de 1 metro, queijos (hummm...), biscoitos (ah, que saudade!), esponja e detergente pra lavar louça (nunca imaginei comprar isso em Paris). E aqui essa consciência de não usar sacolas plásticas realmente existe, então todo mundo já vai às compras com sua própria sacolinha, super bonito. Se você precisar de bolsa, te que comprar uma. É barata (uns 0,40 centavos), bem grande, mas quase ninguém compra, só os esquecido e os novatos (eu!).
Sono inacreditável. Sr Frank + night londrina + fuso acabaram comigo e eu voltei pro hotel louca pra dormir e morrendo de pena por não ter energia pra dar uma volta no centro, mas aí descobri que da minha janela dá pra ver a pontinha da Torre Eiffel, então me acabei feliz nos braços de Morfeu.
Um doce pra quem achar a ponta da Torre Eiffel
A rua vista da janela
Esponja de patinhos! Pq lavar louça ficou MUITO divertido!
6 comentários:
Meu comnetário sumiu, então!
Eu quero uma esponja igual a essa e queremos sempre post com fotinhos!
Beijos
Bela, que delicia poder estar pertinho de vc mesmo estando longe...(uma anti'tese em si mesma sua amiga aqui,rsrs). Tb adorei a esponja de patinhos! Vou tentar: a pontinha da Torre esta' do lado direito da foto, acertei! bjoooooooooooo, bon voyage...
Claudia Diniz
Eu nem vou concorrer ao doce, pq vi a imagem ontem...sou muito xik (vc me mostrou no skype [explicando, q é pro povo não morrer de inveja...ou então, pra morrer muito]...hhahaha).
Amo vc muitoooooooooooo!!!
po, Paris é demais... e tem esse lance de se sentir em casa mesmo. Teria muitas dicas pra dizer, rs, mas sei q vc é rata. Bons tempos por aí procê! / btw, a pontinha da torra ta atrás do prédio branco, mais alto e meio de lado, um pouco à direita do centro. Ha! =)))
Amiga, adorei a esponja rsrsrs, vai voltar fera na louça.
Bom seria o topo da torre essa monstruosidade atrás do prédio branco???
Saudade, mas não volte tão cedo.
Beijão
Cobalsky
Muito chique sua esponja parisiense! Mas não tinha uma cheia de torres, não?! rsrs... Beijos, miga!
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