sábado, setembro 05, 2009

Roma - Felizes para sempre!

To sem tempo pra escrever e acabo esquecendo das coisas. Levei meia hora pra lembrar o que eu tinha feito ontem. Hahaha! Tá foda esse sol direto na cabeça! Tá, já lembrei.

Ontem fui com o Bruno visitar tio Bento lá no Vaticano. Madrugamos pra evitar as filas imensas nos museus e acabamos sendo abençoados com uma chuva sem precedentes. Espero que tenha sido chuva de água benta, pq foi foda ficar que nem pinto molhado enquanto indianos (que não são poucos por aqui) vendiam um guarda-chuva safado por 5 euros! Por falar em indianos, com anda Caminho das Índias_ Alguém me conta!!!!

Bom, não preciso comentar que os museus do Vaticano são uma coisa linda. Mas preciso comentar, mesmo que soe repetitivo, que a Capela Cistina é inacreditável. Sério, sem dúvida a obra de arte mais linda que vi na vida (tirei uma fotinho escondido, tah aih embaixo). E aí, no meio daquela turistada toda (80% japonesa, pqp!), trabalhando com o torcicolo por ficar olhando pra cima procurando os detalhes, eu caí no choro. Aham, ridículo assim. Não deu pra controlar. Tenho certeza que Michelangelo, ao terminar de pintar aquele teto, desceu do andaime, olhou pra cima, deu uma boa respirada e disse “eu sou o cara”! E ele é.

À tarde, visita à Praça de S. Pedro e à Catedral, que são impressionantemente imponentes, mas confesso que achei a energia da catedral meio pesada. Aquelas estátuas cultuando os papas, que te olham como se fossem te castigar. Coisa estranha, credo. Depois, uma passada no Castelo Sant’Angelo para apreciação de uma linda vista de Roma e um ventinho providencial depois de todos esses dias extremamente quentes.

E como estávamos purificados após a visita ao Vaticano e sexta à noite é sinônimo de esbórnia, peguei Bruno (rei da putaria) pelo braço, nos juntamos a outros brasileiros do albergue (Paula – vai pro Guiness por conseguir visitar todas as principais atraçoes de Roma em apenas um dia -, Renan, Alan, Bruno e Eduardo) e fomos pra um tal de pub crawling, em que vc e um grupo de umas 20 e poucas pessoas fica pulando de pub em pub bebendo, dançando e fazendo tudo o que der vontade. Foi o fervo!!! Num dos pubs tinha até uma mocinha de família na pole dance. E aí que a brasileirada é muito maneira e todo mundo voltou pro hostel sem saber direito quem era quem. Ganhamos uma camisa com a frase “A night that you don’t remember”. Portanto, sem mais comentários. O que acontece em Roma, a gente deixa aqui mesmo, junto com as ruinas. Kkkkkkkk!!!

Então hj decidi levantar um pouquinho mais tarde e conheci um canadense MARA no café. Vamos ver se o encontro de novo antes de me mandar de Roma amanhã de manhã. Bom, aí Bruno, Marcelo e eu pegamos um ônibus pra Tivoli pq essa coisa de conhecer cidades mais interioranas é muito cult. A cidade é micra, totalmente sem movimento, mas tem um parque, Villa d’Este, com várias fontes belíssimas, todas construídas a mando de um cardeal que morou lá.

De volta a Roma, uma última rodada pela cidade pra visitar o Circo Massimo e mais uma boa caminhada até a Piazza della Republica. Aí deu pra tirar duas conclusões:
1- Roma é uma cidade muito doida. Não consigo me acostumar com essa coisa de andar numa rua qualquer e sempre avistar ruínas de uma civilização antiga;
2- Roma é o lugar dos casamentos. Sem brincadeira, eu devo ter visto uns dez casamentos em cinco dias. Só hj foram uns quatro! Em cada igreja que passávamos em frente, lá estava um casalzinho todo sorridente. Num deles, aliás, a noiva estava com um véu cor de vinho e vestido furtacor. Coisas da Itália...

Agora voltei pro albergue e to esperando uma mulherzinha aqui liberar a tomada pra eu não ficar gastando a bateria do laptop. E todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite...

Ah, o albergue: Alessandro Downtown. Bem perto da Termini, a estação de trem, de pontos de ônibus e estações de metrô, mercado e McDonald’s. O staff é gente boa, mas não fui com a cara de um indiano de cabelo modernoso que acha que a gente fala espanhol no Brasil. Aqui é CHEIO de brasileiros e isso é bem divertido. Ponto muito negativo: as janelas dos quartos são trancadas e só existe um ventilador de teto sem-vergonha que demora horas pra dar uma volta completa. Acabei de perguntar pro indiano da recepção qdo eles vão comprar um ar condicionado e ele respondeu que pode ficar me abanando se eu pagar 2 euros por hora. Preciso falar da minha vontade em mandar ele à merda_

Alguém pede por favor pro meu pai NÃO LIGAR PRO ALBERGUE e SÓ LIGAR PRO CELULAR! Minha imagem de mulher madura e independente vai por água abaixo qdo deixam um recadinho na porta do meu quarto dizendo “Marcela: ligar de volta pro seu pai”.

















Um comentário:

Unknown disse...

ai, sr. leone! não pode!
caraca! pelo o que eu tô vendo, roma é mesmo a nossa cara! rs.
bjooooo